sábado, 28 de dezembro de 2013

Saiba quais são os 10 alimentos imprescindíveis na dieta

imagem bemstar alimentacao

Tê-los no cardápio é promessa de saúde.

A alimentação é o segredo da boa saúde. Porém, é preciso saber combinar os alimentos e escolher o que deve ser consumido. Saiba quais são os 10 alimentos que não podem faltar na mesa e descubra por que eles são imprescindíveis a uma dieta saudável.

Pimentões – São ricos de vitaminas A e C. O pimentão vermelho, por exemplo, tem oito vezes mais vitamina A do que o verde e por causa disso fortalecem o sistema imunológico.

Brócolis – São ricos em fibras e vitaminas antioxidantes. A substância isotiocinatos contida nele ajuda no combate ao câncer.

Alho – Mantém o colesterol total e a pressão sanguínea baixos.

Feijões – Fornecem fibras, proteína e carboidratos. Podem ser consumidos em saladas ou ensopados.

Massas – Integrais, reduzem o índice glicêmico da refeição.

Peixes – São fonte de proteína magra e ricos em ômega 3 que protegem contra arritmias cardíacas e reduzem inflamações.
Verduras – Fontes de fibras e antioxidantes têm vitamina C.

Vinho – Beber moderadamente durante as refeições pode ajudar a diminuir o risco de desenvolver doenças cardíacas e diabetes.

Tomate – O licopeno, contido em sua cor vermelha, combate os radicais livres, retarda o envelhecimento além de reduzir a incidência de câncer.

Frutas – Têm vitaminas A e C e minerais como potássio e magnésio. Por serem ricas em carboidrato, fornecem energia aos treinos.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Lichia para reduzir a gordura corporal


O que é verdade e mentira sobre a lichia uma xícara da polpa da fruta é pouco calórica (65) calorias, além de riquíssima em Vitamina C, cobre e potássio

Por Romulo Osthues/Foto: Shutterstock/ Adaptação:Letícia Maciel
Consumir 100 g (uma xícara) de lichia é uma boa recomendação e pode "secar a barriga".
Foto: Shutterstock.

Melhor comê-la fresca ou desidratada

Em 100 g de lichia encontram-se até 49 mg de vitamina C,o que ajuda no fortalecimento do sistema imunológico, além de funcionar como um antioxidante natural. Possui, também, considerável quantidade de cobre, importante nutriente para o processo de cicatrização (são 22% da ingestão diária recomendada). A versão desidratada da fruta apresenta concentração três vezes maior de cobre. Porém, depois do processo de desidratação, a quantidade de vitamina C cai em cerca de 75%. Defina a sua prioridade.

Ajuda a emagrecer 

“Apesar de rica em carboidratos, a lichia tem baixa carga glicêmica. Ou seja, baixa capacidade de fazer o organismo liberar insulina, hormônio que, quando produzido em excesso, favorece o aumento de gordura abdominal”, explica Kelly Araújo, nutricionista da Oncomed (Belo Horizonte-MG). Por sua vez, a gordura abdominal aumenta o risco de se desenvolverem doenças cardíacas. Então, consuma sem essa preocupação, pois, além de não promover a alta produção de insulina, a polpa do fruto contém cianidina (ainda que menos do que em sua casca), um elemento capaz de “secar a barriga”.

Beneficia todo o sistema renal

Pela alta concentração de potássio deve ser consumida com parcimônia por pessoas com disfunções renais. Nesses indivíduos, a ingestão em excesso do nutriente pode causar arritmia cardíaca. Já para quem está livre do problema, é ótimo: o mineral colabora no controle da pressão arterial e da retenção de líquidos

Cuidado na hora de consumir 

A safra de lichia acontece entre novembro e março, dificultando o acesso a ela. Além do mais, por indicação profissional, você deve diversificar nas frutas entre três e cinco porções de qualidades distintas diariamente. “Consumir uma porção de 100 g (uma xícara) de lichia seria uma boa recomendação”, diz Kelly Araújo. Aproveitam-se mais os nutrientes das frutas ao consumi-las in natura e o mais próximo da data da colheita possível. “Quando se fizer o suco, procure beber logo após o preparo e, de preferência, sem coar para não se perderem as fibras”, recomenda.

Seu chá é terapêutico

Amplamente consumido na China acredita-se que o chá da casca de lichia tem uma série de benefícios: combate a diarréia e a desidratação. Ele ainda alivia tosses e dores de garganta provocadas por lesões nos nervos. “No entanto, nenhuma dessas propriedades foi estudada ou comprovada cientificamente”, alerta a nutricionista. Mas uma coisa é certa: as antocianinas (que dão a cor vermelha para a casca) são seus principais polifenóis, indicados como importantes antioxidantes — protegem-nos de doenças cardiovasculares, cânceres, inflamações e alergias.
Fonte: revistavivasaude.uol.com.b

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

16 opções de lanches saudáveis



Cair de boca no biscoito recheado destrói qualquer dieta. Por isso é importante você ter sempre por perto comidinhas saudáveis para consumir entre as refeições principais. Saiba aqui os lanchinhos certos para cada objetivo: emagrecer, ganhar músculo, desintoxicar e manter a forma 

 


















                                                                              
Carregar comidinhas saudáveis a tiracolo virou hábito entre atrizes e blogueiras que cuidam da boa forma. Se você também já entrou nessa onda, parabéns! Os lanches nos intervalos entre o café da manhã, o almoço e o jantar são essenciais para segurar a fome e evitar que você chegue faminta à hora do almoço e do jantar e acabe enchendo o prato de opções gordurosas e calóricas. Outras funções dessas pequenas refeições é estimular o metabolismo, acelerando a queima de calorias, e garantir o ganho de músculos especialmente quando consumidos antes ou logo após o exercício.

Você sabe o que colocar na lancheira no dia a dia? Esse detalhe faz toda a diferença. "A escolha do alimento deve ser feita de acordo com o objetivo que quer: emagrecer, ganhar músculo, manter o peso ou até mesmo desintoxicar o organismo", explica a nutricionista do esporte, Alessandra Luglio, de São Paulo. Porém, em qualquer uma dessas opções, a regra de combinar o carboidrato do bem com um alimento fonte de proteína magra ou de gordura boa deve ser respeitada. "Consumir os macronutrientes sempre juntos diminui o risco de picos de glicemia e, consequentemente, de insulina (hormônio aliado do peso extra). Também fica mais fácil controlar o apetite, além de favorecer a queima das gordurinhas e o aumento da massa magra", completa Alessandra, que sugere a seguir parcerias perfeitas para a meta que você deseja para o seu corpo. Prepare a lancheira!

LANCHES  PARA EMAGRECER
1 fruta média (maçã, pera) + 1 punhado de mix de castanha de caju, amêndoa e semente de girassol)
1 pote de iogurte sem lactose + 1 colher (chá) de linhaça triturada + 1 colher (sopa) de aveia em flocos.
1 pacote individual de biscoito integral (doce ou salgado) + 2 queijinhos individuais light
1 caixinha de água de coco + 1 barra pequena de proteína.
LANCHES DETOX
2 colheres (sopa) de açaí e guaraná em pó + 2 colheres (sopa) de whey protein isolado batidos com 1 copo (200 ml) de água.
1 garrafinha de smoothie de frutas vermelhas + 3 amêndoas + 1 castanha-do-pará.
1 maçã verde picada com canela + 1 copo (200 ml) de leite de arroz com amêndoas.
3 torradas sem glúten + 2 colheres (sopa) de pasta de tofu (ou de grão-de-bico).
LANCHES PARA GANHAR MÚSCULOS
1 barra média de proteína
Sanduíche de pão integral (2 fatias) com 1 colher (sopa) de creme de ricota light + 2 colheres (sopa) de atum light 1 barra média de proteína
1 caixinha de bebida concentrada em proteína + 1 barra de cereais e castanhas (sem chocolate).
1 pacote individual de biscoito integral salgado + 1 pote individual de pasta de queijo cottage zero gordura.
LANCHES PARA  MANTER PESO
1 pote individual de queijo frescantino light + 1 pacote individual de biscoito integral light.
1 copo (200 ml) de leite de soja zero batido com 5 morangos + 1 colher (sopa) de mix de sementes (linhaça e chia).
1 pote de iogurte natural Desnatado + 1 colher (sopa) de whey protein isolado + 2 colheres (sobremesa) de granola.
2 punhados de mix de castanhas e frutas secas (castanha de caju, amêndoa, castanha-do-pará, uva passa cranberry e goji berry).

Fonte: boaforma.abril.com.br

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Os exageros de quem se preocupa muito (até demais) com a saúde



Por Julia Furrer para revista Joyce Pascowitch de novembro
Durma oito horas por dia. Não coma glúten. Reaplique o protetor solar. Lave as mãos por 90 segundos. Evite derivados de leite. Faça exercícios físicos diariamente. Mantenha os exames em dia. Tome uma taça de vinho todas as noites e 1 litro de água todas as manhãs. Chocolate só se for amargo. Gordura só boa. Elimine as frituras. Aposte na linhaça. Chega! A lista de recomendações médicas cresce a cada dia, junto com a onda de bem-estar que invade as redes sociais todas as manhãs, quando (antes de raiar o dia) milhares de usuários postam suas rotinas de exercícios e seus copos de suco verde. Será que não estamos exagerando? Não deve haver um limite também para o que faz bem?
A saúde é um estado de completo bem-estar físico, psíquico, mental e social e não somente a ausência de afecções e enfermidades segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ser saudável, portanto, não é apenas ter níveis de colesterol, diabetes e triglicérides em ordem, mas também sentir-se disposto, dormir bem e conviver com amigos e família. O tema anda tão em voga que virou febre. É difícil achar alguém que não venha com uma teoria bem elaborada sobre como a vida é diferente sem um determinado alimento ou como o sol vai te fazer ficar feio. Ou seja, muitas vezes a desculpa é uma, a motivação é outra, mas os exageros trazem danos iguais.
Para a psicanalista Joana de Vilhena Novaes, coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC-Rio, somos avaliados moralmente pelo nosso corpo, não pelas nossas realizações, e acabamos confundindo saúde com isso. “Tem muita gordinha saudável, mas as pessoas acham que esse é um estado restrito ao biotipo dos modelos que figuram as propagandas de leite desnatado”, diz.
Se ser gordo virou sinônimo de doença e descuido, levar um estilo de vida saudável, em uma cultura altamente narcísica, virou razão para se ter muitos seguidores nas redes sociais. Uma das mais populares, a paulistana Gabriela Pugliesi acumulava até o fechamento desta edição 450 mil seguidores em sua conta do Instagram. Entre as fotos de sua própria barriga, Tupperwares com batata-doce e sucos detox, ela escreve frases “motivacionais” como “essa bunda não pede pizza aos domingos, cancele a tua”, “cuspa o chocolate que acabou de comer”, “vai ficar na cama? Então não reclama dessa bunda cheia de estria” e outras.
A nutricionista Adriana Kachani diz que muitos optam pelo radicalismo por não conseguirem encontrar o ponto de equilíbrio. “É o velho caso do prefiro não comer nenhum a ter de me contentar com um só.” Joana acredita que a própria sociedade do consumo fomenta a moralização da beleza. “Se você está insatisfeito com sua aparência, continua consumindo cremes, cirurgias plásticas, tratamentos, serviços, alimentos saudáveis etc.”, explica.
Mas não é só a busca pela boa aparência que está por trás do estilo de vida saudável. A apresentadora Glória Maria, por exemplo, jura que isso vem como consequência. Superxiita, ela não come carne, fritura, cremes, leite, pães, ovo ou açúcar. Chocolate? Nem pensar. Mas nunca abre exceções? “Até abro, mas não consigo me lembrar da última”, diz, rindo. Gloria conta que o estilo de vida foi fruto de anos de muita leitura e observação. “Aos 18 viajei para a Índia e vi que lá todo mundo era magro e ninguém comia carne. Decidi cortar e me fez bem”, explica. “Claro que às vezes vou a um jantar e morro de vontade de comer um bom filé, mas não vou prejudicar uma história de vida por um prazer passageiro.” Além da alimentação regradíssima, ela pratica pilates e caminhada todos os dias, e toma suas já famosas cápsulas – atualmente são quase 100. E a alimentação restrita passa para as filhas de 5 e 6 anos. “Outro dia liberei uma salsicha de frango porque tenho muito medo que um dia elas comam uma de carne. Brigadeiro, então, nunca provaram, fico dizendo que tem um gosto horroroso.”
O problema está quando a saúde começa a virar doença. Os distúrbios são menos visíveis do que na anorexia e na obesidade, mas tão preocupantes quanto. Há o transtorno disfórmico corporal, em que a pessoa tem uma alteração na percepção de sua imagem e busca por um modelo de beleza inatingível; a vigorexia, quando o indivíduo quer estar sempre mais forte e para isso treina com intensidade que excede sua capacidade de recuperação; e a ortorexia, de quem tem fixação por comida saudável a ponto de só conseguir comer alimentos orgânicos.
A designer de joias Silvia Fischer, por exemplo, assistiu de perto o estilo de vida saudável se tornar paranoico. Quando casou com seu ex-marido, o empresário Flavio Souza Ramos, ele era 30 quilos mais gordo e completamente sedentário. Começou a correr aos poucos, passou a emagrecer e tomou gosto pelo esporte. De repente, tinha adotado a alimentação saudável como regra, entrado para uma equipe de triatlo e feito daquilo prioridade absoluta de sua vida. “Ele precisava dormir às nove todos os dias, não bebia nem uma taça de vinho, só comia ricota, não falava em outro assunto… Resumindo, virou uma outra pessoa e minha vida se transformou em um inferno”, conta. Flavio, que chegou a disputar quatro Ironman em 11 meses (a prova que desafia atletas a percorrer 3,8 km de natação, 180,2 km de ciclismo e 42,2 km de corrida), reconhece os exageros de seu próprio passado: “Essa obsessão acabou com meu casamento, prejudicou minha vida profissional e até minha saúde, tive inúmeras lesões. Virei um chato do tipo que perguntava para a moça do bufê, no aniversário dos meus filhos, se o salgadinho era assado ou frito”. Só procurou ajuda quando namorou alguém ainda mais neurótico. “Ela era tão viciada no triatlo que não queria transar por causa do treino do dia seguinte. Vi que era o fim do mundo.”
Mas como saber quando hábitos – aparentemente saudáveis – passam da medida e se tornam um problema? O endocrinologista Filippo Pedrinola diz que a diferença entre o veneno e o remédio é sempre a dose. “É preciso aprender a escutar o próprio corpo, que sempre avisará quando a harmonia desaparece. Insônia, transtornos de ansiedade, estresse, tudo isso é muito comum nas pessoas que estão passando dos limites.” Joana acredita que um bom parâmetro é perceber o quanto a rotina da pessoa está sendo prejudicada em nome das praticas saudáveis. “Se o sujeito começa a chegar atrasado no trabalho porque aumentou o treino, não quer ir à praia antes de malhar ou deixa de ir à comemoração de um colega porque não terá comida saudável, é hora de se preocupar.”

Buscar o caminho do meio é mesmo difícil. Para Adriana, os radicalismos são todos ruins, inclusive aqueles propostos por alguns nutricionistas. “Cortar o glúten ou lactose de uma dieta não faz o menor sentido a não ser que o paciente tenha intolerância comprovada por exame laboratorial”, explica. Pedrinola endossa: “Não existe dieta que sirva a todos, nem vilões na alimentação. São só desculpas para vender livros”. Bom senso ainda é a medida certa.

sábado, 9 de novembro de 2013

Veja 15 dicas de alimentos que limpam o organismo e ajudam a emagrecer

Carol Castro é fã do chá verde. Luiza Possi, de linhaça e mel. Yasmin Brunet usa couve e chia em seus shakes. Veja lista feita por especialista.

Carol Castro, Luiza Pose e Yasmin Brunet (Foto: Claudio Augusto/Photorionews - Instagram / Reprodução)Carol Castro, Luiza Possi e Yasmin Brunet: atriz, cantora e modelo seguem alimentação saudável, com alimentos que limpam o organismo (Foto: Claudio Augusto/Photorionews - Instagram / Reprodução)
Tão difícil quanto perder alguns quilinhos é escolher uma dieta adequada. Segundo a nutricionista Liliane Oppermann, porém, a comida não pode ser inimigo da balança, mas uma aliada. Basta saber compor o seu cardápio. “Há uma variedade deles indicados para limpar o organismo, manter a saúde em dia e garantir a boa forma”, diz Liliane, que fez uma lista com alimentos que "limpam" o organismo e emagrecem, porque saciam sem excessos.
Famosas como Yasmin Brunet, Carol Castro e Luiza Possi já adotaram esses alimentos em suas dietas. A modelo, por exemplo, usa a chia e a couve nos shakes naturais que toma diariamente. Carol, que atualmente está com apenas 9% de gordura corporal, usa e abusa do chá verde. Já Luiza - a cantora passou do manequim 40 para o 34 - não abre mão de um café da manhã que tenha frutas com linhaça e mel.
Confira as dicas da nutricionista e monte seu próprio cardápio.
Chia
As fibras presentes na semente são solúveis, e em contato com a água vira um gel que ‘incha’ o estômago e retarda a fome. As sementes absorvem 12 vezes do seu peso em água, hidratando o corpo e protegendo a mucosa do intestino.
Chá verde
Contém catequina, um fitonutriente com forte ação antioxidante. Ajuda a acelerar o metabolismo e queimar gordura, além de diminuir os níveis de colesterol.
Dieta Detox (Foto: Getty Images) 
"A comida não deve ser uma inimiga, mas aliada",
alerta a nutricionista Liliane Oppermann
(Foto: Getty Images)
Cereais e folhas frescas
São indicados na recuperação do organismo (e das medidas da cintura) depois de um dia de exageros à mesa.
Arroz integral
Contém fitoquímicos que reduzem a absorção da gordura pelo organismo. Também é rico em fibras, que limpam o intestino.
Farelo de aveia
Rico em betaglucanas, substâncias que estimulam o organismo a absorver menos gordura. Também contém fibras que melhora o trânsito intestinal, além de prolongar a sensação de saciedade.
Alface
Rico em clorofila e flavonoides que, juntos, contribuem para diminuir o excesso de líquido, ajudando a desinchar.
Couve
Tem alto teor de clorofila, substância que ajuda a limpar o organismo, especialmente o intestino. Esse nutriente ainda protege o fígado dos efeitos nocivos das bebidas alcoólicas.
Cenoura
Rico em vitaminas que estimulam o metabolismo. Ainda contém dois minerais: silício e potássio, que atuam juntos eliminando o excesso de líquido no organismo.
Abacaxi
A enzima bromelina presente na fruta facilita a digestão dos alimentos ricos em proteína como as carnes.
Beleza - Gordura localizada (Foto: Getty Images) 
Uma dieta com os alimentos indicados pela
nutricionista ajuda no combate à gordura localizada
(Foto: Getty Images)
Melancia
Repleta de fibras e água, a fruta desincha e limpa o organismo. Para garantir um efeito diurético mais eficiente, é possível bater a fruta com as sementes e coar o suco.
Kiwi
Rico em clorofila, a fruta garante a limpeza do organismo. Os minerais que carrega como o cálcio, o magnésio e o potássio diminuem o inchaço.
Mel
Rico em frutose, equilibra o pH do sangue e os níveis de açúcar. Também ajuda a diminuir a vontade por doces, dando uma mãozinha para manter a dieta em dia.
Cavalinha e hibisco
Facilitam a digestão, desincham e têm efeito levemente laxante.  A cavalinha repõe potássio e silício, minerais importantes para a recuperação do organismo.
Camomila e melissa
Contêm substâncias com efeito relaxante como o flavonoide apigenina (camomila) e óleos essenciais (melissa) que aliviam o estresse.
Levedo de cerveja
Rico em vitaminas do complexo B e minerais como cálcio, cobre, cromo, magnésio, potássio, selênio, silício e zinco, que diminuem a absorção do açúcar. Também facilita a recuperação do fígado, quando há exagero à mesa.
Fonte: ego.globo.com

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

É possível emagrecer sem eliminar doces e refrigerante, diz especialista


Mais do que uma necessidade do organismo, comer pode representar uma questão emocional, como explicou o psiquiatra Arthur Kaufman, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) à agência de notícias Efe. Segundo ele a comida, em todos os tempos, sempre esteve associada a sentimentos.
"Bebemos e comemos para comemorar, mas também recorremos à comida quando estamos tristes --sobretudo às mais calóricas. Costumamos nos dar o direito aos excessos por achar que naquele dia merecemos. Quem nunca disse: comi tudo o que tinha direito?", observa.
Perder peso, nesse caso, envolve interferir em mecanismos emocionais desencadeados por questões pessoais. Dessa forma, diminuir a quantidade de comida ou mesmo eliminar determinado alimento da dieta pode não surtir efeito e, ao contrário, até piorar o quadro.
Segundo Kaufman, é possível tratar distúrbios alimentares e emagrecer sem deixar de comer um doce ou tomar um refrigerante.
"Há pessoas para quem a comida exerce o mesmo efeito --excitante ou calmante-- da droga e ela é capaz de desenvolver um distúrbio alimentar que a leva a comer mesmo sem fome, por tristeza, alegria ou ansiedade".
Nesses casos, o tratamento deve ser focado no distúrbio alimentar e em sua causa emocional e não na doença "obesidade" em si, explica.

SXC
Segundo especialista é possível emagrecer sem eliminar doces e refrigerante
Segundo especialista é possível emagrecer sem eliminar doces e refrigerante
De acordo com o psiquiatra, a comida está associada a coisas boas não apenas pela questão da alimentação, mas porque as comemorações são sempre feitas com comida calórica: aniversários, celebrações e casamentos.
"Ninguém comemora uma conquista ou se consola por uma perda comendo alface. Ela interpreta que por estar feliz merece comer o que quer, e o mesmo ocorre quando está triste".
Para ele, as pessoas associam as "guloseimas que os pais davam na infância" aos momentos de carinho e, se ficam tristes, relacionam o alimento ao momento bom do período da vida.
"Ao não se sentir preenchida com esse carinho, aquela guloseima 'volta' porque a faz lembrar dos pais. É como se a mãe viesse trazendo a comida", conta.
Por isso, é um distúrbio difícil de tratar. É necessário desfazer essas associações e conter os impulsos que já estão automatizados no comportamento.
"Indico aos meus pacientes que criem um 'kit emergência' para os momentos em que estiverem chateados, porque a tristeza é má conselheira", sugere o especialista.
Outra recomendação é não "fazer compras quando estiver triste ou com fome, porque é no supermercado que a pessoa começa a engordar".
O psiquiatra indica organizar um diário alimentar: anotar o que come de acordo com os dias, horário e quantidade, o local e o que está sentindo, e se comeu sozinho ou com alguém.
"A companhia é importante porque há pessoas que nos deixam mais tensos e fazem com que comamos mais", alerta.
Fonte: f5.folha.uol.com.br

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Sete exercícios para quem quer treinar, mas odeia suar

Entre em forma sem preocupações com o suor escorrendo pelo corpo


 Você sabia que há cerca de três milhões de glândulas sudoríparas no corpo humano? É por isso que, ao praticar uma atividade física, você fica ensopado: os movimentos aumentam sua temperatura e, para que as funções continuem sob controle, o suor entra em ação. "Quando estamos com calor, o corpo libera pequenas gotas de água que evaporam, causando uma sensação refrescante na pele e reduzindo nossa temperatura graças à evaporação", afirma a fisioterapeuta Denise Folha, especialista em fisioterapia ortopédica e desportiva, de São Paulo. Mas a sensação de corpo molhado não agrada todo mundo e, se este é o seu caso, veja os exercícios que os especialistas sugerem para entrar em forma sem derramar uma gota de suor.

Caminhada em grupo - foto: Getty Images

Faça uma caminhada

Quando os batimentos cardíacos estão relativamente baixos, entre 80 e 100 batimentos por minuto, a temperatura não varia nem um grau. Mas quando há um aumento grande da frequência cardíaca, a temperatura também fica muito mais alta e daí o aumento no suor. Os ritmos mais fortes geram aumento maior de temperatura, portanto fazem com que as glândulas sudoríparas trabalhem mais intensamente. Uma pessoa de porte médio se exercitando agressivamente transpira cerca de 0,7 a 1,5 litros por hora.

Uma caminhada pode substituir uma atividade aeróbia mais puxada e evitar a transpiração excessiva. Caminhar tonifica os músculos, protege o coração contra infartos, aumenta a capacidade das artérias do coração de expandir e contrair em quase 50%. E artérias mais elásticas são sinal de sistema cardiovascular mais robusto, menos susceptível a doenças cardíacas. "Se o objetivo é emagrecer, os exercícios de baixa intensidade são bons aliados, mas devem ser praticados por mais tempo que atividades de ritmo mais intenso", afirma a fisioterapeuta Denise Folha.
Pilates - foto: Getty Images

Pilates

A intensidade da aula de pilates é definida individualmente. "Podemos elaborar uma sessão com intensidade para favorecer o emagrecimento ou manter o foco na definição dos músculos, flexibilidade, consciência corporal e alinhamento corporal", afirma Denise Folha. Se você ficar com a segunda opção, vai garantir os benefícios do exercício sem suar litros. "Normalmente, o gasto energético de uma aula de pilates não atinge mesmo nível de frequência cardíaca de uma caminhada ou corrida, ou seja, suamos menos", diz a fisioterapeuta.
Natação - foto: Getty Images

Exercícios na água

É verdade que na natação ou na hidroginástica você sua como se estivesse correndo ou pedalando. Mas, como a água impede o contato do corpo com o suor, a sensação desconfortável fica de fora. "Para quem não gosta de transpirar, vale pensar em uma atividade dentro da água, que traz alguns dos benefícios de uma atividade aeróbia no solo, como o aumento da frequência cardíaca e a queima de gordura", afirma a fisioterapeuta Denise.
Mulher caminhando - foto: Getty Images

Divida o treino

Pesquisadores da Universidade do Arizona descobriram que dividir os 30 minutos de exercício físico diário, recomendados pelos médicos, em três sessões de dez minutos traz tantos benefícios ao corpo quanto malhar continuamente, em apenas um período. "Mas é importante treinar com pelo menos um pouco de intensidade, para que o corpo sinta os benefícios", afirma Denise Folha. Assim, suar será inevitável, mas será por apenas dez minutos. Muito melhor que passar uma hora e meia correndo na esteira. Pense nas vantagens que o exercício pode proporcionar apesar de suar a camisa.
Mulher fazendo exercício com pesos - foto: Getty Images

Musculação

A musculação produz suor, principalmente, se realizada em intensidades mais elevadas. Mas se você está começando e não for pegar uma carga muito grande, nem fazer um número elevado de repetições, ela pode ser uma aliada para manter os músculos fortes e a pele seca. Como o principal foco desse exercício não é a perda de gordura, a temperatura corporal não é necessariamente elevada e o suor não aparece. ?Mas se a solicitação da musculatura for muito grande, o próprio movimento repetitivo gera uma produção de calor maior e, consequentemente, uma maior sudorese?, afirma o educador físico e professor Newton Nunes, da Universidade de São Paulo (USP).
Ioga - foto: Getty Images

Ioga

Atualmente existem vários tipos de ioga, alguns prometem até elevar a frequência cardíaca e queimar gorduras. Mas se você gosta mesmo de um exercício mais tranquilo, fuja da Power Yoga e invista na tradicional Hatha Yoga, cujo objetivo é trabalhar mente e espírito por meio do corpo, sem deixar de lado o ganho de força e flexibilidade. "Os maiores benefícios serão o controle da postura, o equilíbrio mental a conscientização do corpo e seus segmentos e suas relações com o ambiente", afirma o educador físico Newton Nunes.
Tai chi chuan - foto: Getty Images

Tai chi chuan

O tai chi chuan envolve movimentos lentos e de intensidade leve. Por isso a produção do suor também é mínima. "Ele não desenvolverá sua aptidão cardiorrespiratória, mas ajuda no fortalecimento muscular, já que é preciso força para manter os movimentos lentos, equilíbrio mental e postura", afirma Newton Nunes. 
Fonte: minhavida.uol.com.br

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Praticar exercícios 4 vezes por semana pode ser melhor que 6


Um estudo de pesquisadores da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, aponta que mulheres de 60 a 74 anos perdem mais calorias se malharem 4 vezes por semana


Mulher na academia
A perda calórica de quem malha 4 vezes por semana é maior que a de quem se exercita 6 vezes no mesmo período
O The New York Times publicou uma pesquisa feita pela Universidade do Alabama, em Birmingham, nos Estados Unidos, que concluiu que se exercitar quatro vezes por semana pode ser melhor do que seis vezes.

A questão foi colocada em xeque pela universidade, que fez um estudo para avaliar se poucos dias dedicados aos exercícios seriam tão eficientes - ou até melhores - que suar a camisa dia sim, outro também.

Para a realização desse experimento, os cientistas contaram com 72 voluntárias, com idades entre 60 a 74 anos e sedentárias, distribuídas em três grupos. O primeiro malhava apenas dois dias por semana, o segundo, quatro dias, e o último grupo, seis vezes. As atividades tiveram duração de quatro meses e eram sempre supervisionadas.

Os resultados foram apontados a partir de material sanguíneo, analisando o nível de citosina no organismo de cada voluntário - a substância que é capaz de apontar se o corpo está sendo exposto a um grau muito alto de exercícios físicos, causando problemas à saúde.

A conclusão do estudo, então, mostrou uma melhora na força, na resistência, e na perda de peso de todas as mulheres, independente do grupo pertencente. No entanto, a diferença dos resultados apareceu nos benefícios à saúde. As mulheres que praticavam exercícios duas vezes por semana obtiveram resultados parecidos com as que praticavam seis. O primeiro grupo gastava em média 100 calorias por dia, enquanto o outro, que se exercitava mais, gastava em torno de 200.
Porém o resultado fascinante não está aí, e sim nas mulheres do segundo grupo, que foram submetidas a pratica de exercícios físicos por quatro vezes semanais. Essas gastaram mais energia do que qualquer outra, totalizando menos 225 calorias diárias. Segundo o professor Gary Hunter, que conduziu a pesquisa, menos pode ser mais.

Fonte:mdemulher.abril.com.br

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Oito dicas para insistir no treino até seu corpo viciar

Dá até para fracionar as suas séries de exercícios e alcançar resultados mais eficientes


Adiar o início do treino, para muita gente, é mania. Não importa se está calor ou frio, ritmo pesado ou normal de trabalho, as desculpas são tantas, que você sempre dá um jeito de escapar. Esse comportamento é típico de quem não consegue fazer exercícios durante três meses seguidos, este é o tempo necessário para o corpo se adaptar ao treino e sentir falta dele. O problema é que nem todo mundo tem paciência de insistir, por isso os especialistas vivem em busca de alternativas e truques para aumentar o seu engajamento na atividade física - a mais recente, obtida a partir de uma pesquisa, provou que fracionar um treino de meia hora em três blocos de dez minutos pode ser até mais eficiente.

Se você, mais uma vez, está sem forças para começar a treinar ou está cogitando desistir do exercício, veja as dicas dos especialistas para acabar com a moleza de treinar e mude já sua rotina.
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Exercício físico - foto: Getty Images

Fracione o treino

Alguns estudos recentes vêm demonstrando que sessões de exercícios curtas e cumulativas durante o dia são tão benéficas quanto períodos longos e isolados de treino. O mais recente deles, realizado Centro de Pesquisas de Estilo de Vida Saudável da Universidade do Estado do Arizona (EUA), mostrou que o treino dividido em três sessões curtas por dia foi significativamente mais eficiente que uma sessão única de meia hora para controlar a pressão arterial. Se, por um lado, o estudo ainda não é o suficiente para provar que os treinos divididos são realmente mais eficazes em todas as situações, por outro ele indica que é possível ajustar a rotina para praticar exercícios e, ainda assim, experimentar benefícios. Mas tome cuidado para não fracionar demais o exercício e, com isso, diminuir demais o ritmo das atividades, até cessar.
Mulher acordando - foto: Getty Images

Nem pense em desculpas

Ao acordar, você olha pela janela e torce para chover, veste as roupas de ginástica e acha que elas não caem bem? Ou você é daqueles que faz tudo por uma horinha de sono a mais? Ficar pensando nos contras vai te afastar cada vez mais da malhação. Deixar para amanhã também não adianta. O educador físico Carlos Henrique Sapucaia, especialista em treinamento resistido, conta que é importante ter objetivos bem definidos e pensar apenas neles para vencer a preguiça. "Quem quer emagrecer, ganhar condicionamento físico ou força não pode dar importância a obstáculos que aparecem, precisa dar foco nos benefícios", afirma.
Mulher correndo com música - foto: Getty Images

Aposte numa música animada

"Colocar uma música bem animada para tocar é uma boa estratégia de motivação, já que ela naturalmente estimula nosso corpo a se movimentar", afirma o educador físico Marco Pinheiro, coordenador de atividades físicas do Centro de Bem-estar Levitas. A dica é pular da cama bem cedo e já ligar o som ou programar o celular com uma música bem agitada. Claro que o gosto musical deve ser respeitado, mas músicas com alta frequência de batimentos por minuto, entre 132 e 140, são mais animadas e estimulam o corpo a entrar no mesmo ritmo.
Treino em grupo - foto: Getty Images

Chame um amigo para malhar

O compromisso com um amigo ou um parente é um dos principais fatores de motivação à pratica de atividade física. "Muitas pessoas só conseguem aderir a um programa de exercícios físicos com uma boa companhia", afirma Carlos Henrique. O companheirismo faz com que as pessoas não desistam da prática por qualquer motivo, como o frio. Além disso, a atividade em dupla ou grupo reforçam os laços de amizade e a troca de experiências. Mas lembre-se de sempre obedecer ao seu ritmo, seja ele maior ou menor que o do seu companheiro de exercício.
Aula de dança - foto: Getty Images

Escolha sua atividade por gosto pessoal

A melhor atividade que existe é a que você gosta de fazer. Se você não curtir o exercício, vai desistir rapidamente. Caminhada, ioga, danças, musculação: a lista é longa e não faltam modalidades para quem quer se mexer. "Só é importante escolher uma atividade física que trabalhe o corpo como um todo ou mesclar mais de um, pensando nisso", afirma o educador Marcos Pinheiro. "Se você gosta de musculação, associe um exercício aeróbico, como uma caminhada ou corrida, para garantir condicionamento cardiovascular, por exemplo".
Corrida - foto: Getty Images

Pense no progresso, mas tenha paciência

"Muitas pessoas esperam resultados rápidos e deixam de praticar exercícios por acharem que, se não tiveram resultados em poucos dias, não os terão mais", afirma Carlos Henrique. Enquanto o efeito desejado não aparece, pense em tudo o que você pode conquistar, seja emagrecimento, formas definidas ou mais qualidade de vida. Essa é uma boa tática para não desistir do treino. Mas não deixe de prestar atenção nas pequenas mudanças que aprecem no dia a dia, como a melhora na postura, o aumento de disposição para subir um lance de escadas ou a facilidade para se abaixar.
Após o exercício - foto: Getty Images

Sensação prazerosa

Depois de terminado o exercício você fica relaxado e se sentindo muito bem? "Isso acontece devido à liberação do hormônio do bem-estar, a endorfina, que produz essa sensação prazerosa", afirma Carlos Henrique. Além disso, o exercício físico mantém os níveis da substância estáveis no sangue, o que combate o estresse e obesidade.
Exercício físico - foto: Getty Images

Faça mesmo que por pouco tempo

É importante que você se exercite três vezes por semana e cada sessão com duração mínima de 30 minutos. Se, eventualmente, você não tiver esse tempo disponível, movimente-se no intervalo que der, o período curto não é suficiente para fazer diferença no seu corpo, mas ajuda no bem-estar e na motivação - é mais fácil lidar com a culpa de treinar menos do que com o sentimento de ter abandonado completamente a tarefa.
Fonte:minhavida.uol.com.br

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Excesso de vitaminas pode gerar risco para a saúde

Cientistas ainda não encontraram provas que apoiem o uso de suplementos antioxidantes para prevenção de doenças de qualquer tipo


BBC
Excesso de vitamina pode ser prejudicial à saúde
Milhões de pessoas no mundo todo tomam suplementos de vitaminas. Mas, segundo o médico britânico Chris van Tulleken, muitas vezes esta prática é um desperdício de dinheiro e pode colocar a saúde em risco.
Em novembro de 1912 três homens e 16 cães saíram de uma base remota na Antártica para explorar uma área que cobria centenas de quilômetros. Três meses depois, apenas um dos homens voltou.
A pele de Douglas Mawson estava descascando, o cabelo caindo, ele tinha perdido quase metade de seu peso corporal.
Depois de um mês do início da viagem, um membro da equipe caiu em uma fenda, levando junto uma barraca, a maior parte dos suprimentos e seis cães. Nunca mais foram vistos. Mawson e o outro explorador, Xavier Mertz, decidiram voltar para a base se alimentando dos cães que sobraram.
Semanas depois, Mertz apresentou dores de estômago e diarreia, a pele do explorador começou a descascar e o cabelo caiu. Dias depois, ele morreu.
Mawson sofreu sintomas semelhantes, inclusive com a pele descascando nas solas dos pés.
"A visão dos meus pés me chocou, pois a pele mais grossa das solas tinha se separado como uma camada completa... A nova pele, embaixo, ainda estava muito ferida", disse.
Ele estava com os sintomas que muitos exploradores antigos e marinheiros sofriam e motivaram os primeiros estudos sobre vitaminas e as doenças que a falta delas causam.
Fígado de cachorro
O relato de Mawson na verdade mostra os sintomas típicos da overdose de vitamina A, provavelmente devido ao consumo de fígado de cachorro.
Apesar de tudo, Mawson viveu até os 76 anos, mas sua história serve como um exemplo para os dias atuais: vitaminas em excesso podem fazer mal e até abreviar a vida de pessoas saudáveis.
Ele consumiu quantidades imensas desta vitamina, centenas de vezes a quantidade indicada, e viveu muito. Ele foi garoto propaganda das grandes doses de vitamina e contribuiu para o crescimento dessa indústria.
Mas, ao invés de aceitar a palavra de um homem, mesmo que confiável, vale a pena analisar os resultados de estudos que analisam o que acontece às pessoas que tomam estes suplementos durante longos períodos.
Não basta olhar para um estudo. Cientistas independentes reúnem todos os dados e pesquisas disponíveis e analisam tudo novamente para responder algumas questões.
Eis o que alguns deles afirmaram.
"Não encontramos provas que apoiem (o uso) de suplementos antioxidantes para prevenção primária ou secundária (de doenças de qualquer tipo). Betacaroteno e vitamina E parecem aumentar a mortalidade, assim como doses mais altas de vitamina A. Suplementos antioxidantes precisam ser considerados como produtos medicinais e devem passar por avaliações antes de (ser feita a) propaganda."
Só para esclarecer: "aumenta mortalidade" significa que pode matar. Estes são compostos bioativos fortes, mas não são regulamentados da mesma forma que remédios. Não importa o que se pensa sobre regulamentação, se há dados afirmando que pode nos fazer mal, deveria haver um alerta na embalagem.
Próxima questão
A próxima questão é por que estes suplementos podem fazer mal. É muito difícil separar os dados, em parte pelo fato de as vitaminas serem um grupo de substâncias químicas muito diverso.
Podemos incluir o que as pessoas normalmente apontam como minerais sob a bandeira das vitaminas. Eles são necessários na dieta não para energia, mas como parceiros químicos para as enzimas envolvidas no metabolismo - produção de células, regeneração de tecidos e outros processos vitais.
As funções deles são compreendidas, em sua maior parte, pelas doenças causadas pela deficiência. Então não temos muita certeza sobre tudo o que eles fazem ou como interagem. Antioxidantes são um bom exemplo: eles absorvem os radicais livres que, se deixados em nosso corpo, podem danificar o DNA e podem estar ligados ao câncer.
Suas células estão cheias de antioxidantes e a dúvida é se tomar mais destes faria bem. No entanto, nosso sistema imunológico luta contra infecções usando radicais livres. Não está claro qual o efeito de antioxidantes neste aspecto, mas é fácil imaginar que não deve ser bom.
A vitamina A está ligada ao aumento de câncer de pulmão entre fumantes. Excesso de zinco está ligado à redução na função imunológica, consumo excessivo de manganês, no longo prazo, está ligado a problemas nos músculos e nervos entre pessoas mais velhas. E por aí vai.
Fica ainda mais complicado quando tudo vem misturado em um comprimido. Diferentes minerais competem pela absorção no corpo e, por exemplo, se você toma grandes quantidades de cálcio, você não vai conseguir absorver ferro, vitamina C pode reduzir seus níveis de cobre etc.
Então, quando os suplementos são recomendados? O National Institute for Health and Clinical Excellence (Nice), órgão britânico que orienta os médicos do país, recomenda suplementos para alguns grupos de pessoas específicos.
Por exemplo: ácido fólico para mulheres grávidas até a 12ª semana ou que estão pensando em engravidar, vitamina D para mulheres grávidas ou amamentando ou pessoas que não ficam muito expostas ao sol, etc.
E o seu médico poderá recomendar suplementos se você precisar deles por razões de saúde.
Fonte:saude.ig.com.br

sábado, 19 de outubro de 2013

Pão light, integral ou com grãos? Entenda as diferenças para escolher

Nutricionista explica qual é a melhor alternativa para sua dieta

por Mariana Bueno
Difícil imaginar um dia sem consumir pão, alimento indispensável na mesa do brasileiro, especialmente no café da manhã. Mas quando o assunto é a dieta, ele passa a ser considerado um vilão, pois é rico em carboidrato e pobre em fibras.
Uma alternativa são os pães integrais, por serem mais nutritivos. “O pão francês é composto apenas de farinha refinada, pobre em fibras e nutrientes. Este tipo de carboidrato colabora para o aumento de gordura abdominal e causam tanta saciedade como os integrais. Já os integrais fazem bem pela ação das fibras e trazem saciedade e devem ser sempre priorizados. Para aqueles que gostam muito do francês, ele pode ser consumido no fim de semana, e sem miolo”, orienta a nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional.
Ela explica a diferença entre alguns tipos de pães:
Tradicional: contém apenas farinha refinada, pobre em fibras e nutrientes.
Integral: de uma forma geral, tem uma porcentagem maior de farinha integral que branca. Porém, já existem algumas marcas que possuem 100% de farinha integral. Para saber se possui mais farinha integral que branca, basta olhar no rótulo na lista de ingredientes e ver o que vem primeiro. Se aparecer a de trigo comum primeiro que a integral, quer dizer que possui uma porcentagem maior de branca na sua composição, o que não é válido.
Light: se restringe a diminuição de 25% das calorias em relação à versão normal, podendo ser encontrado na forma tradicional ou integral.
Com grãos: possui em sua composição grãos, trazendo mais fibras e nutrientes. Porém, deve-se ter cuidado com as calorias, pois geralmente eles são mais calóricos.
De aveia: tem apenas a adição deste alimento no processo de fabricação, ou seja, ele não é elaborado apenas com a aveia.
O número de calorias varia muito entre as diferentes marcas. Mas a porção ideal, segundo a nutricionista, é uma fatia de no máximo 70 calorias no café da manhã. “A melhor combinação é uma fatia de pão integral com ovos caipiras mexidos ou geleia de frutas sem adição de açúcar para recheio e uma porção de frutas com farelo de aveia e chia (1 colher de sopa desse mix) ou suco natural. Outra opção é o iogurte sem adição de açúcar com frutas e farelo. Se o pão for integral, pode ser consumido até duas fatias ao dia”, recomenda.
Fonte: www.bolsademulher.com