sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Os exageros de quem se preocupa muito (até demais) com a saúde



Por Julia Furrer para revista Joyce Pascowitch de novembro
Durma oito horas por dia. Não coma glúten. Reaplique o protetor solar. Lave as mãos por 90 segundos. Evite derivados de leite. Faça exercícios físicos diariamente. Mantenha os exames em dia. Tome uma taça de vinho todas as noites e 1 litro de água todas as manhãs. Chocolate só se for amargo. Gordura só boa. Elimine as frituras. Aposte na linhaça. Chega! A lista de recomendações médicas cresce a cada dia, junto com a onda de bem-estar que invade as redes sociais todas as manhãs, quando (antes de raiar o dia) milhares de usuários postam suas rotinas de exercícios e seus copos de suco verde. Será que não estamos exagerando? Não deve haver um limite também para o que faz bem?
A saúde é um estado de completo bem-estar físico, psíquico, mental e social e não somente a ausência de afecções e enfermidades segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ser saudável, portanto, não é apenas ter níveis de colesterol, diabetes e triglicérides em ordem, mas também sentir-se disposto, dormir bem e conviver com amigos e família. O tema anda tão em voga que virou febre. É difícil achar alguém que não venha com uma teoria bem elaborada sobre como a vida é diferente sem um determinado alimento ou como o sol vai te fazer ficar feio. Ou seja, muitas vezes a desculpa é uma, a motivação é outra, mas os exageros trazem danos iguais.
Para a psicanalista Joana de Vilhena Novaes, coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC-Rio, somos avaliados moralmente pelo nosso corpo, não pelas nossas realizações, e acabamos confundindo saúde com isso. “Tem muita gordinha saudável, mas as pessoas acham que esse é um estado restrito ao biotipo dos modelos que figuram as propagandas de leite desnatado”, diz.
Se ser gordo virou sinônimo de doença e descuido, levar um estilo de vida saudável, em uma cultura altamente narcísica, virou razão para se ter muitos seguidores nas redes sociais. Uma das mais populares, a paulistana Gabriela Pugliesi acumulava até o fechamento desta edição 450 mil seguidores em sua conta do Instagram. Entre as fotos de sua própria barriga, Tupperwares com batata-doce e sucos detox, ela escreve frases “motivacionais” como “essa bunda não pede pizza aos domingos, cancele a tua”, “cuspa o chocolate que acabou de comer”, “vai ficar na cama? Então não reclama dessa bunda cheia de estria” e outras.
A nutricionista Adriana Kachani diz que muitos optam pelo radicalismo por não conseguirem encontrar o ponto de equilíbrio. “É o velho caso do prefiro não comer nenhum a ter de me contentar com um só.” Joana acredita que a própria sociedade do consumo fomenta a moralização da beleza. “Se você está insatisfeito com sua aparência, continua consumindo cremes, cirurgias plásticas, tratamentos, serviços, alimentos saudáveis etc.”, explica.
Mas não é só a busca pela boa aparência que está por trás do estilo de vida saudável. A apresentadora Glória Maria, por exemplo, jura que isso vem como consequência. Superxiita, ela não come carne, fritura, cremes, leite, pães, ovo ou açúcar. Chocolate? Nem pensar. Mas nunca abre exceções? “Até abro, mas não consigo me lembrar da última”, diz, rindo. Gloria conta que o estilo de vida foi fruto de anos de muita leitura e observação. “Aos 18 viajei para a Índia e vi que lá todo mundo era magro e ninguém comia carne. Decidi cortar e me fez bem”, explica. “Claro que às vezes vou a um jantar e morro de vontade de comer um bom filé, mas não vou prejudicar uma história de vida por um prazer passageiro.” Além da alimentação regradíssima, ela pratica pilates e caminhada todos os dias, e toma suas já famosas cápsulas – atualmente são quase 100. E a alimentação restrita passa para as filhas de 5 e 6 anos. “Outro dia liberei uma salsicha de frango porque tenho muito medo que um dia elas comam uma de carne. Brigadeiro, então, nunca provaram, fico dizendo que tem um gosto horroroso.”
O problema está quando a saúde começa a virar doença. Os distúrbios são menos visíveis do que na anorexia e na obesidade, mas tão preocupantes quanto. Há o transtorno disfórmico corporal, em que a pessoa tem uma alteração na percepção de sua imagem e busca por um modelo de beleza inatingível; a vigorexia, quando o indivíduo quer estar sempre mais forte e para isso treina com intensidade que excede sua capacidade de recuperação; e a ortorexia, de quem tem fixação por comida saudável a ponto de só conseguir comer alimentos orgânicos.
A designer de joias Silvia Fischer, por exemplo, assistiu de perto o estilo de vida saudável se tornar paranoico. Quando casou com seu ex-marido, o empresário Flavio Souza Ramos, ele era 30 quilos mais gordo e completamente sedentário. Começou a correr aos poucos, passou a emagrecer e tomou gosto pelo esporte. De repente, tinha adotado a alimentação saudável como regra, entrado para uma equipe de triatlo e feito daquilo prioridade absoluta de sua vida. “Ele precisava dormir às nove todos os dias, não bebia nem uma taça de vinho, só comia ricota, não falava em outro assunto… Resumindo, virou uma outra pessoa e minha vida se transformou em um inferno”, conta. Flavio, que chegou a disputar quatro Ironman em 11 meses (a prova que desafia atletas a percorrer 3,8 km de natação, 180,2 km de ciclismo e 42,2 km de corrida), reconhece os exageros de seu próprio passado: “Essa obsessão acabou com meu casamento, prejudicou minha vida profissional e até minha saúde, tive inúmeras lesões. Virei um chato do tipo que perguntava para a moça do bufê, no aniversário dos meus filhos, se o salgadinho era assado ou frito”. Só procurou ajuda quando namorou alguém ainda mais neurótico. “Ela era tão viciada no triatlo que não queria transar por causa do treino do dia seguinte. Vi que era o fim do mundo.”
Mas como saber quando hábitos – aparentemente saudáveis – passam da medida e se tornam um problema? O endocrinologista Filippo Pedrinola diz que a diferença entre o veneno e o remédio é sempre a dose. “É preciso aprender a escutar o próprio corpo, que sempre avisará quando a harmonia desaparece. Insônia, transtornos de ansiedade, estresse, tudo isso é muito comum nas pessoas que estão passando dos limites.” Joana acredita que um bom parâmetro é perceber o quanto a rotina da pessoa está sendo prejudicada em nome das praticas saudáveis. “Se o sujeito começa a chegar atrasado no trabalho porque aumentou o treino, não quer ir à praia antes de malhar ou deixa de ir à comemoração de um colega porque não terá comida saudável, é hora de se preocupar.”

Buscar o caminho do meio é mesmo difícil. Para Adriana, os radicalismos são todos ruins, inclusive aqueles propostos por alguns nutricionistas. “Cortar o glúten ou lactose de uma dieta não faz o menor sentido a não ser que o paciente tenha intolerância comprovada por exame laboratorial”, explica. Pedrinola endossa: “Não existe dieta que sirva a todos, nem vilões na alimentação. São só desculpas para vender livros”. Bom senso ainda é a medida certa.

sábado, 9 de novembro de 2013

Veja 15 dicas de alimentos que limpam o organismo e ajudam a emagrecer

Carol Castro é fã do chá verde. Luiza Possi, de linhaça e mel. Yasmin Brunet usa couve e chia em seus shakes. Veja lista feita por especialista.

Carol Castro, Luiza Pose e Yasmin Brunet (Foto: Claudio Augusto/Photorionews - Instagram / Reprodução)Carol Castro, Luiza Possi e Yasmin Brunet: atriz, cantora e modelo seguem alimentação saudável, com alimentos que limpam o organismo (Foto: Claudio Augusto/Photorionews - Instagram / Reprodução)
Tão difícil quanto perder alguns quilinhos é escolher uma dieta adequada. Segundo a nutricionista Liliane Oppermann, porém, a comida não pode ser inimigo da balança, mas uma aliada. Basta saber compor o seu cardápio. “Há uma variedade deles indicados para limpar o organismo, manter a saúde em dia e garantir a boa forma”, diz Liliane, que fez uma lista com alimentos que "limpam" o organismo e emagrecem, porque saciam sem excessos.
Famosas como Yasmin Brunet, Carol Castro e Luiza Possi já adotaram esses alimentos em suas dietas. A modelo, por exemplo, usa a chia e a couve nos shakes naturais que toma diariamente. Carol, que atualmente está com apenas 9% de gordura corporal, usa e abusa do chá verde. Já Luiza - a cantora passou do manequim 40 para o 34 - não abre mão de um café da manhã que tenha frutas com linhaça e mel.
Confira as dicas da nutricionista e monte seu próprio cardápio.
Chia
As fibras presentes na semente são solúveis, e em contato com a água vira um gel que ‘incha’ o estômago e retarda a fome. As sementes absorvem 12 vezes do seu peso em água, hidratando o corpo e protegendo a mucosa do intestino.
Chá verde
Contém catequina, um fitonutriente com forte ação antioxidante. Ajuda a acelerar o metabolismo e queimar gordura, além de diminuir os níveis de colesterol.
Dieta Detox (Foto: Getty Images) 
"A comida não deve ser uma inimiga, mas aliada",
alerta a nutricionista Liliane Oppermann
(Foto: Getty Images)
Cereais e folhas frescas
São indicados na recuperação do organismo (e das medidas da cintura) depois de um dia de exageros à mesa.
Arroz integral
Contém fitoquímicos que reduzem a absorção da gordura pelo organismo. Também é rico em fibras, que limpam o intestino.
Farelo de aveia
Rico em betaglucanas, substâncias que estimulam o organismo a absorver menos gordura. Também contém fibras que melhora o trânsito intestinal, além de prolongar a sensação de saciedade.
Alface
Rico em clorofila e flavonoides que, juntos, contribuem para diminuir o excesso de líquido, ajudando a desinchar.
Couve
Tem alto teor de clorofila, substância que ajuda a limpar o organismo, especialmente o intestino. Esse nutriente ainda protege o fígado dos efeitos nocivos das bebidas alcoólicas.
Cenoura
Rico em vitaminas que estimulam o metabolismo. Ainda contém dois minerais: silício e potássio, que atuam juntos eliminando o excesso de líquido no organismo.
Abacaxi
A enzima bromelina presente na fruta facilita a digestão dos alimentos ricos em proteína como as carnes.
Beleza - Gordura localizada (Foto: Getty Images) 
Uma dieta com os alimentos indicados pela
nutricionista ajuda no combate à gordura localizada
(Foto: Getty Images)
Melancia
Repleta de fibras e água, a fruta desincha e limpa o organismo. Para garantir um efeito diurético mais eficiente, é possível bater a fruta com as sementes e coar o suco.
Kiwi
Rico em clorofila, a fruta garante a limpeza do organismo. Os minerais que carrega como o cálcio, o magnésio e o potássio diminuem o inchaço.
Mel
Rico em frutose, equilibra o pH do sangue e os níveis de açúcar. Também ajuda a diminuir a vontade por doces, dando uma mãozinha para manter a dieta em dia.
Cavalinha e hibisco
Facilitam a digestão, desincham e têm efeito levemente laxante.  A cavalinha repõe potássio e silício, minerais importantes para a recuperação do organismo.
Camomila e melissa
Contêm substâncias com efeito relaxante como o flavonoide apigenina (camomila) e óleos essenciais (melissa) que aliviam o estresse.
Levedo de cerveja
Rico em vitaminas do complexo B e minerais como cálcio, cobre, cromo, magnésio, potássio, selênio, silício e zinco, que diminuem a absorção do açúcar. Também facilita a recuperação do fígado, quando há exagero à mesa.
Fonte: ego.globo.com

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

É possível emagrecer sem eliminar doces e refrigerante, diz especialista


Mais do que uma necessidade do organismo, comer pode representar uma questão emocional, como explicou o psiquiatra Arthur Kaufman, do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) à agência de notícias Efe. Segundo ele a comida, em todos os tempos, sempre esteve associada a sentimentos.
"Bebemos e comemos para comemorar, mas também recorremos à comida quando estamos tristes --sobretudo às mais calóricas. Costumamos nos dar o direito aos excessos por achar que naquele dia merecemos. Quem nunca disse: comi tudo o que tinha direito?", observa.
Perder peso, nesse caso, envolve interferir em mecanismos emocionais desencadeados por questões pessoais. Dessa forma, diminuir a quantidade de comida ou mesmo eliminar determinado alimento da dieta pode não surtir efeito e, ao contrário, até piorar o quadro.
Segundo Kaufman, é possível tratar distúrbios alimentares e emagrecer sem deixar de comer um doce ou tomar um refrigerante.
"Há pessoas para quem a comida exerce o mesmo efeito --excitante ou calmante-- da droga e ela é capaz de desenvolver um distúrbio alimentar que a leva a comer mesmo sem fome, por tristeza, alegria ou ansiedade".
Nesses casos, o tratamento deve ser focado no distúrbio alimentar e em sua causa emocional e não na doença "obesidade" em si, explica.

SXC
Segundo especialista é possível emagrecer sem eliminar doces e refrigerante
Segundo especialista é possível emagrecer sem eliminar doces e refrigerante
De acordo com o psiquiatra, a comida está associada a coisas boas não apenas pela questão da alimentação, mas porque as comemorações são sempre feitas com comida calórica: aniversários, celebrações e casamentos.
"Ninguém comemora uma conquista ou se consola por uma perda comendo alface. Ela interpreta que por estar feliz merece comer o que quer, e o mesmo ocorre quando está triste".
Para ele, as pessoas associam as "guloseimas que os pais davam na infância" aos momentos de carinho e, se ficam tristes, relacionam o alimento ao momento bom do período da vida.
"Ao não se sentir preenchida com esse carinho, aquela guloseima 'volta' porque a faz lembrar dos pais. É como se a mãe viesse trazendo a comida", conta.
Por isso, é um distúrbio difícil de tratar. É necessário desfazer essas associações e conter os impulsos que já estão automatizados no comportamento.
"Indico aos meus pacientes que criem um 'kit emergência' para os momentos em que estiverem chateados, porque a tristeza é má conselheira", sugere o especialista.
Outra recomendação é não "fazer compras quando estiver triste ou com fome, porque é no supermercado que a pessoa começa a engordar".
O psiquiatra indica organizar um diário alimentar: anotar o que come de acordo com os dias, horário e quantidade, o local e o que está sentindo, e se comeu sozinho ou com alguém.
"A companhia é importante porque há pessoas que nos deixam mais tensos e fazem com que comamos mais", alerta.
Fonte: f5.folha.uol.com.br

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Sete exercícios para quem quer treinar, mas odeia suar

Entre em forma sem preocupações com o suor escorrendo pelo corpo


 Você sabia que há cerca de três milhões de glândulas sudoríparas no corpo humano? É por isso que, ao praticar uma atividade física, você fica ensopado: os movimentos aumentam sua temperatura e, para que as funções continuem sob controle, o suor entra em ação. "Quando estamos com calor, o corpo libera pequenas gotas de água que evaporam, causando uma sensação refrescante na pele e reduzindo nossa temperatura graças à evaporação", afirma a fisioterapeuta Denise Folha, especialista em fisioterapia ortopédica e desportiva, de São Paulo. Mas a sensação de corpo molhado não agrada todo mundo e, se este é o seu caso, veja os exercícios que os especialistas sugerem para entrar em forma sem derramar uma gota de suor.

Caminhada em grupo - foto: Getty Images

Faça uma caminhada

Quando os batimentos cardíacos estão relativamente baixos, entre 80 e 100 batimentos por minuto, a temperatura não varia nem um grau. Mas quando há um aumento grande da frequência cardíaca, a temperatura também fica muito mais alta e daí o aumento no suor. Os ritmos mais fortes geram aumento maior de temperatura, portanto fazem com que as glândulas sudoríparas trabalhem mais intensamente. Uma pessoa de porte médio se exercitando agressivamente transpira cerca de 0,7 a 1,5 litros por hora.

Uma caminhada pode substituir uma atividade aeróbia mais puxada e evitar a transpiração excessiva. Caminhar tonifica os músculos, protege o coração contra infartos, aumenta a capacidade das artérias do coração de expandir e contrair em quase 50%. E artérias mais elásticas são sinal de sistema cardiovascular mais robusto, menos susceptível a doenças cardíacas. "Se o objetivo é emagrecer, os exercícios de baixa intensidade são bons aliados, mas devem ser praticados por mais tempo que atividades de ritmo mais intenso", afirma a fisioterapeuta Denise Folha.
Pilates - foto: Getty Images

Pilates

A intensidade da aula de pilates é definida individualmente. "Podemos elaborar uma sessão com intensidade para favorecer o emagrecimento ou manter o foco na definição dos músculos, flexibilidade, consciência corporal e alinhamento corporal", afirma Denise Folha. Se você ficar com a segunda opção, vai garantir os benefícios do exercício sem suar litros. "Normalmente, o gasto energético de uma aula de pilates não atinge mesmo nível de frequência cardíaca de uma caminhada ou corrida, ou seja, suamos menos", diz a fisioterapeuta.
Natação - foto: Getty Images

Exercícios na água

É verdade que na natação ou na hidroginástica você sua como se estivesse correndo ou pedalando. Mas, como a água impede o contato do corpo com o suor, a sensação desconfortável fica de fora. "Para quem não gosta de transpirar, vale pensar em uma atividade dentro da água, que traz alguns dos benefícios de uma atividade aeróbia no solo, como o aumento da frequência cardíaca e a queima de gordura", afirma a fisioterapeuta Denise.
Mulher caminhando - foto: Getty Images

Divida o treino

Pesquisadores da Universidade do Arizona descobriram que dividir os 30 minutos de exercício físico diário, recomendados pelos médicos, em três sessões de dez minutos traz tantos benefícios ao corpo quanto malhar continuamente, em apenas um período. "Mas é importante treinar com pelo menos um pouco de intensidade, para que o corpo sinta os benefícios", afirma Denise Folha. Assim, suar será inevitável, mas será por apenas dez minutos. Muito melhor que passar uma hora e meia correndo na esteira. Pense nas vantagens que o exercício pode proporcionar apesar de suar a camisa.
Mulher fazendo exercício com pesos - foto: Getty Images

Musculação

A musculação produz suor, principalmente, se realizada em intensidades mais elevadas. Mas se você está começando e não for pegar uma carga muito grande, nem fazer um número elevado de repetições, ela pode ser uma aliada para manter os músculos fortes e a pele seca. Como o principal foco desse exercício não é a perda de gordura, a temperatura corporal não é necessariamente elevada e o suor não aparece. ?Mas se a solicitação da musculatura for muito grande, o próprio movimento repetitivo gera uma produção de calor maior e, consequentemente, uma maior sudorese?, afirma o educador físico e professor Newton Nunes, da Universidade de São Paulo (USP).
Ioga - foto: Getty Images

Ioga

Atualmente existem vários tipos de ioga, alguns prometem até elevar a frequência cardíaca e queimar gorduras. Mas se você gosta mesmo de um exercício mais tranquilo, fuja da Power Yoga e invista na tradicional Hatha Yoga, cujo objetivo é trabalhar mente e espírito por meio do corpo, sem deixar de lado o ganho de força e flexibilidade. "Os maiores benefícios serão o controle da postura, o equilíbrio mental a conscientização do corpo e seus segmentos e suas relações com o ambiente", afirma o educador físico Newton Nunes.
Tai chi chuan - foto: Getty Images

Tai chi chuan

O tai chi chuan envolve movimentos lentos e de intensidade leve. Por isso a produção do suor também é mínima. "Ele não desenvolverá sua aptidão cardiorrespiratória, mas ajuda no fortalecimento muscular, já que é preciso força para manter os movimentos lentos, equilíbrio mental e postura", afirma Newton Nunes. 
Fonte: minhavida.uol.com.br